Polícia indicia 10 pessoas no caso da naja, incluindo dois oficiais da PMDF

Naja Zoológico de Brasília
A Polícia Civil pediu o indiciamento de dez pessoas, incluindo dois oficiais da PMDF/Arquivo/Ivan Mattos/zoo de Brasília
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A Polícia Civil do Distrito Federal informou hoje que concluiu as investigações sobre o tráfico de animais, descoberto a partir da cobra naja que picou um estudante. Pedro Henrique dos Santos Krambeck Lehmkul foi indiciado por tráfico, maus tratos de animais. Pedro foi picado pela naja e ficou alguns dias na unidade de tratamento intensivo de um hospital do DF.

O delegado Wiliam Andrade, da Polícia Civil do DF, indiciou 10 pessoas por crimes ambientais, incluindo a mãe de Pedro, Rose, e o padrasto, Eduardo Condi, que é coronel da Polícia Militar do DF, assim como o major Joaquim Elias Costa Paulino, comandante do Batalhão Ambiental da PMDF.

Pedro é suspeito de tráfico de animais desde 2017 e que teria 23 cobras. Ele foi indiciado 23 vezes por tráfico de animais, 23 vezes por maus-tratos, por associação criminosa — constatou-se que o estudante havia montado um núcleo criminoso na universidade na qual cursava medicina veterinária.

“Não se trata de um colecionador, mas de um traficante. Ele trazia as cobras de outras viagens e há diálogos das redes sociais que mostram ele negociando o comércio desses animais. Uma dessas vendas, inclusive, foi feita no Gama, se tratava de um filhote de uma cobra Nigritus, que custou R$ 500”, detalhou o delegado Willian Andrade.

“Foi elucidado um esquema de tráfico de animais a partir desse rapaz, onde se comprovou que ele trafica animais. Ele traz cobras de outros estados. Temos registros de viagens, vendas, diálogos a partir de aplicativos de conversa. Compra, venda, valores. Pessoas que compareceram à delegacia e que confirmaram o valor, modo de entrega”, afirmou o delegado.

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