A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul entrou nesta quarta-feira com uma ação coletiva contra o Carrefour Brasil em que cobra uma indenização de R$ 200 milhões em razão do espancamento até a morte de João Alberto Silveira Freitas, ocorrido na semana passada em um supermercado da rede em Porto Alegre. O órgão disse que o valor — em razão dos danos morais coletivos e sociais — deverá ser destinado a fundos de combate à discriminação e para defesa do consumidor, entre outros fins.
A Defensoria Pública pediu à Justiça ainda a interdição da unidade onde ocorreu o crime, “com o objetivo de diminuir os riscos de possíveis atos hostis que poderão ocorrer em decorrência de manifestações”. A ação pública também envolve a empresa responsável pela segurança da loja, informou a Reuters.
Procurado, o Carrefour Brasil afirmou que ainda não foi citado oficialmente para os termos das ações ajuizadas pela Defensoria Pública e reforça que “se coloca à disposição dos órgãos para contribuir com todas as informações necessárias”. A morte de João Alberto, de 40 anos, espancado por dois seguranças da loja até a morte, desencadeou uma onda de protestos em unidades do Carrefour no país e repercutiu mundialmente.