Em Londres e em outras grandes cidades do Reino Unido, a aparição de ratos disparou durante a pandemia. A Associação Britânica de Controle de Pragas (BPCA), que representa 700 caçadores de pragas em todo o país, diz que seus funcionários relataram um aumento de 51% na atividade de roedores durante o primeiro lockdown, no primeiro semestre do ano passado, e um aumento de 78% desde novembro, quando as medidas de restrição de movimentação foram retomadas.
Normalmente, os ratos evitam os humanos e fazem dos esgotos suas casas. Entretanto, como resultado do fechamento do comércio e de ruas altas desertas, eles estão saindo mais e fazendo dos restaurantes, bares e prédios vazios seu novo habitat, em busca de comida.
“Parece que seus padrões de vida estão mudando. Os ratos, em particular, também estão se tornando mais visíveis em áreas habitadas. Com menos movimento nas cidades, há menos resíduos de alimentos sendo deixados nas latas de lixo e no chão. Além disso, as áreas de lixo atrás de restaurantes e pubs estão vazias e livres de resíduos alimentares, tornando-os indisponíveis para a população local de ratos”, disse Natalie Bungay, técnica da BPCA, à DW por e-mail.