O ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello volta nesta quinta-feira (20) a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A sessão começa às 9h30. Temas como a aquisição de vacinas contra a covid-19, a compra de medicamentos do tratamento precoce e o colapso na saúde do Amazonas devem compôr o roteiro de perguntas dos congressistas — aproximadamente 20 já se inscreveram para interpelar Pazuello, sendo a maioria da oposição.
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Apesar de ter um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, que lhe garante o silêncio, o ex-ministro decidiu responder a todas as dúvidas. Ontem, senadores relataram que o militar passou mal depois de ser ouvido, informação negada por Pazuello. O atendimento médico, no entanto, foi feito pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que relatou detalhes sobre o caso.
Pazuello apresentou tonteira e sudorese e depois de ter sido diagnosticado pelo senador e médico Otto Alencar(PSD-BA), que logo percebeu o quadro médico, tomou a iniciativa de atende-lo. “Ele se apresentou tonto e com uma sudorese. Logo percebi que face o tempo que ele ficou em pé e com o estresse natural da situação ele apresentava uma síndrome no músculo vago vagal. Eu determinei que ele se deitasse no sofá com as pernas elevadas. Com isso o fluxo sanguíneo voltou a atingir a musculatura abdominal e logo ele melhorou”, disse Alencar, que é médico ortopedista, informou a agência Política Real.
Considerado pela grande mídia como o “depoimento bomba” contra o presidente Jair Bolsonaro, o general eximiu o Palácio do Planalto de qualquer responsabilidade em suposta omissão do governo federal no enfrentamento da epidemia de coronavírus.