Médicos avaliam necessidade de nova cirurgia em Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro Misto Brasília
Bolsonaro é alvo de uma nova investigação na Polícia Federall/Arquivo/Divulgação/PR
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Presidente foi transferido de Brasília para São Paulo para novas avaliações clínicas

Médicos do Hospital das Forças Armadas, em Brasília, retiraram cerca de um litro de líquido do aparelho digestivo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na manhã nesta quarta-feira (14), segundo informou o Poder360.

Em entrevista ao programa Os Pingos Nos Is, da rádio Jovem Pan, na noite de hoje (14), o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) disse que o pai, precisou ir para uma Unidade de Tratamento Intensivo e chegou a ser intubado no Hospital das Forças Armadas, em  Brasília.

A decisão sobre a transferência do presidente ocorreu depois de uma consulta com o médico cirurgião Antônio Luiz Macedo, que já operou o presidente outras vezes. Caso se confirme, esse será o sétimo procedimento cirúrgico de Bolsonaro desde 2018 –a maioria em decorrência do atentado a faca que sofreu na campanha eleitoral de 2018.


Ãs 19h05 o avião da Força Aérea Brasileira chegou no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Diagnosticado com obstrução intestinal, o chefe do Executivo passará por uma bateria de exames no hospital Vila Nova Star, na zona sul da capital paulista. O testes servirão para dizer se o presidente precisará de um cirurgia de emergência.

Assim que o presidente foi transferido, alguns ministros, como o da Saúde, Marcelo Queiroga, foram às redes sociais com mensagens afirmando que Bolsonaro estava bem. De acordo com o Uol, fontes próximas ao presidente dizem que ainda não há uma definição se Bolsonaro despachará do hospital ou se pedirá algum tipo de licença. Segundo esses auxiliares, ainda será preciso aguardar novos boletins médicos.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira em sua conta no Twitter que enfrenta um novo desafio decorrente do atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018, após ser hospitalizado nesta madrugada com fortes dores abdominais.

“Mais um desafio, consequência da tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSOL, braço esquerdo do PT, para impedir a vitória de milhões de brasileiros que queriam mudanças para o Brasil. Um atentado cruel não só contra mim, mas contra a nossa democracia”, escreveu o presidente no tuíte.

O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem, também postou no Twitter nesta noite. “Desejamos sua plena e rápida recuperação, Presidente @jairbolsonaro, para logo retornar à liderança do Brasil, com sua espontânea alegria, fé e patriotismo”.

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