A Madre Teresa de Calcutá, a freira católica que ficou famosa por ajudar os pobres na cidade indiana, foi canonizada pelo papa Francisco neste domingo.
Ela fundou as Missionárias da Caridade, congregação que atualmente tem mais de 3 mil freiras espalhadas pelo mundo, ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1979 e morreu aos 87 anos, em 1997.
Madre Teresa faz parte de uma máquina azeitada de fazer santos. Durante seu papado, João Paulo 2º nomeou mais de 480 santos, mais de quatro vezes o que restante dos pontífices do século 20, juntos, canonizaram, segundo o jornalista Pablo Esparza, da BBC Mundo.
Apesar de o ritmo ter sido reduzido por Bento 16, que canonizou 44 santos durante seu curto papado, Francisco dá sinais claros de querer retomá-lo. Só em seu primeiro ano como pontífice, o argentino realizou mais de dez canonizações.
Em uma delas, Francisco canonizou de uma vez só 800 mártires, os chamados “mártires de Otranto”, que, por razões metodológicas, são contabilizados como uma única canonização.
Na Igreja Católica, a canonização normalmente leva tempo e depende de inúmeras circunstâncias legais, mas, de tão azeitada, a engrenagem foi apelidada de “fábrica de santos”.