Líder do Guns’N’Roses conta como reuniu a formação original

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Meses antes de iniciar a perna sul-americana da turnê de reunião, Not in This Lifetime, o Guns N’ Roses se juntou para uma rara entrevista, a primeira desde a volta da banda com o trio da formação “clássica”. Axl Rose e Duff McKagan falaram ao programa Fantástico, da TV Globo, exibido na noite do último domingo, 4.

 

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Na entrevista, que foi gravada no fim de julho, Rose deu créditos ao organizador do Coachella e CEO do Goldenvoice, Paul Tollett, como catalisador da reunião do Guns N’ Roses. Depois que o interesse de Tollett em reunir a formação clássica do Guns N’ Roses no festival californiano “pareceu real”, Rose pediu o contato de Slash.

“Liguei para [Slash] e ele estava em turnê ou algo do tipo, e então nós definimos quando iríamos n0s encontrar e ver o que aconteceria”, disse o vocalista do guitarrista. “E, então, eventualmente, em outubro, reunimo-nos e comemos um jantar na minha casa. E então Duff e eu saímos juntos logo depois daquilo.”

McKagan acrescentou: “Começar a ensaiar foi realmente meio que um dia por vez. Não sei muito no que pensei em relação ao futuro. Era só bem legal tocar com aqueles caras com os quais eu estava tocando.”

Ainda que a turnê Not in This Lifetime conte com integrantes da “formação clássica”, Rose, Slash e McKagan – com uma participação ocasional de Steven Adler –, o vocalista não está muito otimista em relação às possibilidades de o ex-guitarrista Izzy Stradlin voltar a tocar com eles.

“Não sei exatamente o que dizer sobre Izzy”, comentou Rose ao Fantástico. “É como se você pudesse ter uma conversa e achar que é de um jeito e, então, no outro dia já é de outro jeito. E eu não estou tentando provocar Izzy. É só que o que acontece com ele é algo meio dele, seja lá o que isso for.”

Rose acrescentou que foi Slash e McKagan que pediram para tocar músicas de Chinese Democracy. O baixista endossou o comentário sobre o álbum de 2008, o qual Rose gravou sem a presença de nenhum integrante da “formação clássica” do grupo.

“Eu realmente descobri, das melhores maneiras possíveis, o álbum Chinese Democracy, que [Axl ] fez, e foi nestas músicas em que ele trabalhou”, disse o baixista. “E eu ouvi o disco, mas quando você começa a tocar as músicas, você descobre todas as camadas das canções.”

Quanto ao trabalho paralelo de Rose substituindo Brian Johnson como vocalista do AC/DC, o vocalista disse que o papel dele não necessariamente se encerrará com o fim da atual turnê dos australianos, Rock or Bust, nos Estados Unidos.

“Farei isso até quando Angus [Young] continue querendo e enquanto pudermos fazer funcionar. O Guns dá realmente muito apoio em relação a isso. Eu amo que este é meu trabalho. Amo que Angus seja meu chefe”, disse Rose. “E cantar as músicas antigas de Brian [Johnson] – dos primeiros dois discos do AC/DC com Brian – são realmente outra coisa para cantar. Então, é um animal fisicamente diferente e outro tipo de trabalho. E me orgulho em fazer isso.”

Rose admitiu que, apesar de estar atualmente tendo uma dupla responsabilidade como vocalista, ele não é, “na, verdade, um cara da música ao vivo”. “Prefiro assistir a esportes na TV do que ir a um jogo de verdade”, disse. As informações são da Rollingstone Brasil.

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