O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci nos governos Lula da Slva e Dilma Rousseff, continuará preso neste final de semana.
O juiz federal Sergio Moro decidiu converter a prisão temporária de em prisão preventiva, que não tem prazo para soltura.
Na decisão, Moro também converteu em preventiva a prisão de Branislav Kontic, que foi assessor de Palocci na Casa Civil. Outro alvo da Omertà, Juscelino Dourado, que foi chefe de gabinete de Palocci na Fazenda, foi libertado, que determinou medidas cautelares como a entrega do passaporte e a proibição de deixar o país.
“Considerando a causa das prisões preventivas, entre elas a prova, em cognição sumária, de que os investigados Antônio Palocci Filho e Branislav Kontic teriam intermediado o pagamento subreptício de milhões de dólares e de reais para campanhas eleitorais, inclusive para o pagamento de publicitários em conta secreta no exterior, o propósito da lei, de evitar interferência indevida nas eleições e proteger a sua integridade, parece ser mais bem servido com a prisão cautelar do que com a liberdade dos investigados.”