Maior partido do Brasil, o PMDB concentra nesta eleição municipal praticamente 9% de todos os candidatos registrados no país e, depois de herdar o Palácio do Planalto com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o partido mira o crescimento das suas bases em 2016, de olho em uma candidatura própria para suceder Michel Temer em 2018.
Apesar da capilaridade do partido, que sempre reuniu um enorme número de prefeitos e vereadores –996 prefeituras nas últimas eleições–, o PMDB só chegou três vezes à Presidência da República, nenhuma delas pela via eleitoral direta.
Em março deste ano, ainda sem uma chance clara de obter a Presidência via impeachment, o partido já planejava o desembarque do governo de Dilma Rousseff, pessimamente avaliado, de olho na possibilidade de lançar um candidato próprio, e viável, em 2018. Para isso, queria ampliar o máximo possível a base nos municípios, onde tem mais força.
A expectativa do partido de um bom resultado nessas eleições é bem fundamentada. São 2.382 candidatos à prefeito, 39 mil candidatos a vereador, 1.785 candidatos a vice-prefeitos – os maiores números entre todos os partidos. (Da Reuters)