Simpatizantes da vaquejada se mobilizaram e hoje fizeram manifestações em diversas cidades do Nordeste e em Brasília. Defenderam a realização do esporte que pode ser considerado ilegal no Brasil inteiro, já que o Supremo Tribunal Federal julgou na semana passada uma ação de inconstitucionalidade contra uma lei cearense que trata do assunto.
A lei 15.299/2013 regulamentava a vaquejada como prática desportiva e cultural no estado
Entidades e parlamentares em defesa dos “direitos dos animais” torcem pela proibição. Consideram a vaquejada um esporte agressivo aos animais – boi e cavalo. No outro lado, os praticantes apontam o lazer e os números que o esporte movimenta. Algo em torno de R$ 700 milhões por ano somente no Nordeste.
A polêmica remete a uma crescente manifestação de proteção aos animais domésticos. Começou com gatos e cachorros e promete seguir para outras áreas, inclusive a equestre.
A proibição da vaquejada abriria uma janela para censurar também outras atividades que envolvem o cavalo, como salto, enduro equestre, tambor e baliza e por ai vai.
A questão toma mais espaço na mídia por conta do reverso da moeda. Deixou de ficar, apenas, no parlatório dos defensores dos animais. Pelo que se percebe, as pessoas estão perdendo a vergonha de defender seus propósitos em públicos e seguir em marcha pelas avenidas, ibnclusive com a vaquejada.
A questão da ilegalidade ou inconstitucionalidade ou não da vaquejada promete.
Pelo jeito, puxar o rabo do boi é muito mais que uma disputa de homem e bicho.