O processo de reestruturação que começou nesta semana no Banco do Brasil poderá provocar a demissão de 18 mil funcionários do quadro atual de 115 mil colaboradores. Será implementado um Programa de Demissão Voluntária, o PDV.
Das 27 diretorias, 10 foram trocadas. Em outras cinco, houve mudanças de postos, mas os executivos mantiveram os cargos de diretores.
De acordo com o blog do jornalista Vicente Nunes, o banco perdeu muita competitividade nos últimos anos e sua rentabilidade média caiu à metade, de cerca de 14% para 7% ao ano.
O BB é hoje o segundo em crédito imobiliário, com uma carteira de R$ 53 bilhões em financiamentos, perdendo apenas para a Caixa Econômica Federal, mas vive uma crise financeira que poderá exigir aporte de recursos do Tesouro Nacional. Situação semelhante se encontra também a Caixa Econômica Federal.
Muito da perda de competitividade do BB decorre do uso da instituição durante os governos petistas para promover políticas equivocadas de crédito. Os ganhos da instituição despencaram.
A ideia do governo do presidente Michel Temer é tornar a instituição mais leve, o que poderá também reduzir o escopo de negócios.
Novos diretores
Diretoria de Empréstimos e Financiamentos – Edson Pascoal Cardoso
Diretoria de Mercados de Capitais e Infraestrutura – Fernando Florêncio Campos
Diretoria de Tecnologia – Gustavo de Souza Fose
Diretoria de Agronegócios – Reinaldo Kazufumi Yokoyama.
Diretoria de Marketing e Comunicação – Alexandre Alves de Souza
Diretoria de Governança de Entidades Ligadas – Cícero Przendsiuk
Diretoria de Empréstimos e Financiamentos – Edson Pascoal Cardozo
Diretoria de Soluções de Atacado – Fabiano Macanhan Fontes
Diretoria de Mercado de Capitais e Infraestrutura – Fernando Florêncio Campos
Diretoria de Segurança Institucional – Fernando Florêncio Campos
Diretoria de Crédito – Fernando Florêncio Campos
Diretor de Controladoria – Márvio Melo Freitas
Diretoria de Agronegócios – Reinaldo Kazufumi Yokoyama