Nesta tarde de quinta-feira (4), o presidente da Comissão da Reforma da Previdência, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), chegou à Câmara dos Deputaos escoltado por dois policiais legislativos. Uma das consequências do tumulto generalizado ocorrido na comissão especial que votava relatório da reforma da Previdência na noite de quarta-feira (3).
Assista o depoimento de Marun ao Misto Brasília na Seção Vídeos
Agentes penitenciários invadiram a comissão reivindicando isonomia salarial. Mas não ficaram só no discurso. Eles dispararam gás de pimenta, interrompendo e causando muita confusão. O reforço na segurança foi sugerido pelo Departamento de Polícia Legilsativa da Câmara e acatado logo após o término da tumultuada reunião. Após interrupção, a reunião foi adiada para a próxima terça-feira (9).
“Eu entendo que o agente penitenciário deve ter o mesmo tratamento do policial legislativo, mas lamentável foi a forma como tentaram ontem coagir parlamentares a votaram o que eles entendem correto”, disse Marun.
O palarmentar contou ao Misto Brasília que “segurança da Casa” entendeu momento que pode haver algum tipo de constrangimento. Até a fim do trâmite da reforma na comissão, nas próximas semanas Marun contará como reforço de segurança.
“Colocaram essa condição de andar acompanhado, mas isso é certamente por poucos dias porque tenho convicção de que a razaão voltará a prevalecer nos corações e nas mentes daquelas pessoas que protagonizaram aquele episódio”. A úlitma vez que Marum precisou de segurança reforçada, recordou ele, foi em uma campanha eleitoral.
O departamento de Polícia Legislativa da Câmara irá instaurar inquérito para apurar responsabilidades pelo tumulto provocado na reunião da comissão.