Na contabilidade do Palácio do Planalto, somente 260 parlamentares votariam o texto principal da reforma da Previdência se ela acontecesse no próximo dia 18, segundo o calendário previsto pelo próprio governo. Muito distante dos 308 necessários para que a PEC fosse aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados.
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Como esse número não iria se alterar, mesmo com todo o tipo de pressão sobre a base parlamentar, os líderes partidários de alta plumagem acertaram um acordo entre eles que agrada a oposição. O tema polêmico e de grande explosão ficou para o próximo ano. Talvez para fevereiro, mas qualquer previsão seria mero exercício de futurologia.
O porta voz do acordo foi o líder do governo e presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá. Assim, o presidente Michel Temer joga a toalha com a concordância de Jucá, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (Dem-RJ).