Cresce informalidade e emprego formal

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O número de pessoas empregadas no Brasil atingiu o nível mais alto em dois anos no trimestre encerrado em novembro e a taxa de desemprego caiu para o mesmo patamar registrado no fim do ano passado, porém refletindo ainda o aumento da informalidade.

“O emprego doméstico deu um salto agora e isso não é um ponto positivo. É um trabalho informal, de baixo rendimento. O aumento do trabalho doméstico parece ser um meio de sobrevivência”, destacou o gerente da pesquisa no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Cimar Azeredo.

A taxa de desemprego caiu a 12,0% nos três meses até novembro, de 12,2% no trimestre até outubro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. O contingente de desempregados no país era de 12,740 milhões no trimestre até outubro e de 12,132 milhões nos três meses até novembro do ano passado.

O resultado iguala a marca registrada nos três meses até dezembro de 2016, na oitava queda seguida, e também fica em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostrou que no período a população ocupada atingiu 91,949 milhões de pessoas, o nível mais alto desde os três meses encerrados em dezembro de 2015, quando chegavam a 92,245 milhões.

No trimestre até outubro o número de pessoas ocupadas era de 91,545 milhões no trimestre até outubro, com 90,210 milhões nos três meses até novembro de 2016.

Ao mesmo tempo, o país tinha no trimestre até novembro deste ano 12,571 milhões de pessoas sem emprego, o menor contingente desde o trimestre até dezembro de 2016, quando o número era de 12,342 milhões.

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