A cantora Joelma fez a contagem regressiva para o novo ano em Brasília que foi festejado pela queima de fogos por dez minutos na Esplanada dos Ministério. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, 40 mil pessoas participaram da festa.
“Fiquei muito feliz ao ser convidada para fazer a contagem regressiva. Subo no palco com alegria, respeito ao público, muita dança e alto astral”, disse Joelma, segundo registrou a Agência Brasília.
Com oferendas a Iemanjá e ritos religiosos de matriz africana, 4,5 mil pessoas comemoraram a virada do ano às margens do Lago Paranoá, na Praça dos Orixás, mais conhecida como Prainha. A estimativa de público é da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.
O estudante Caio César Félix, de 19 anos, participou pela segunda vez da festa na Praça dos Orixás. Para ele, que é católico, é uma forma de aprender novas culturas. “A palavra do evento é diversidade, e, estando aqui, a gente percebe as nuances da nossa cultura”, disse.
Antes, às 21h10, Alcione, a Marrom, se apresentou na Esplanada. A cantora, que foi a primeira atração nacional da noite, levou ao público canções de sua carreira, como Juízo Final, Mulher Ideal e Meu Ébano. “Sei que aqui tem muito nordestino, muito maranhense. Me sinto em casa”, disse antes do espetáculo.
Nos intervalos e troca de palco, o DJ Hool Ramos foi o responsável por animar a festa.
Atrações locais subiram ao palco a partir das 19 horas de sábado (31). A primeira a cantar foi Célia Porto. Essa foi a terceira vez dela no tradicional réveillon da Esplanada. “É sempre uma delícia cantar para um público como este. Foi muito bom, o espírito da festa é de amor e paz”, comentou após se apresentar.
Os amigos Natiel Henrique Brito, de 22 anos, e Joyce Gonçalves, de 20 anos, vieram de Minas Gerais para assistir à apresentação de Joelma. Eles se conheceram no ano passado e têm em comum a paixão pela cantora. Ele, cuidador de idosos, e ela, vendedora, contaram que sempre que podem viajam pelo Brasil para ver os shows da paraense.
Na Prainha, para animar o público, o grupo baiano de afoxé Filhos de Gandhy e o cantor brasiliense de samba-rock Marcelo Café se apresentaram no palco montado no local.
Algumas pessoas preferiram assistir ao espetáculo da ponte Honestino Guimarães, que liga a Prainha ao Pontão do Lago Sul. O estudante Caio César Félix, 19 anos, participou pela segunda vez da festa na Praça dos Orixás. Para ele, que é católico, é uma forma de aprender novas culturas.
“A palavra do evento é diversidade, e, estando aqui, a gente percebe as nuances da nossa cultura”, disse.
Sandra Borges é cantora e foi para o réveillon 2018 com a companheira, Sandra Gonçalves, e um grupo de amigas. “Eu acho bem democrático este espaço.”
“Este é um momento plural em que todos os terreiros do DF e Entorno comemoram os Orixás”, explicou Adna Santos de Araújo, a Mãe Baiana, do terreiro de candomblé Axé Oyá Bagan, no Paranoá.
Tanto a festa da Prainha quanto os shows da virada na Esplanada dos Mistérios contaram com o apoio do governo de Brasília. O custo total foi de R$ 1.965.327,60.