O Banco do Brasil inicia hoje (05) uma nova etapa da reestruturação com remanejamento de pessoal entre as praças para reforçar o atendimento aos clientes. Não haverá demissões, segundo se informou. Nas redes sociais e no sítio eletrônico do banco estatal não há destalhes sobre o plano.
No início de dezembro do ano passado, o Tribunal Regional do Trabalho, em Brasília, manteve, em parte, a sentença da juíza Patrícia Soares Simões de Barros, em atuação na 16ª Vara do Trabalho de Brasília. Ela obrigou o Banco do Brasil a contratar, designar ou nomear trabalhadores para as profissões de nível superior somente após aprovação em concurso público específico. A instituição teria indicado 6 mil escriturários para cargos de nível superior por meio de seleção interna, sem realização de concurso público.
Segundo informou o blogueiro Vicente Nunes, os bancários vão receber incentivo financeiro para o deslocamento ou até promovidos. O banco quer aumentar em 1.267 o número de gerentes e assistentes e abrir 86 unidades digitais para pessoa física e 40 agências físicas para atendimento a empresas.
O Banco do Brasil já fez uma reestruturação em 2016. Na época, o desligamento incentivado atingiu 9.408 empregados e o fechamento de 402 agências.