Policial que denunciou grampo no Senado é demitido

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Foi publicado na edição desta segunda-feira (15) no Diário Oficial da União, a demissão do policial legislativo Paulo Igor Bosco Silva, lotado na Coordenação de Benefícios Previdenciários da Secretaria e Gestão de Pessoas do Senado Federal. Ele teria descumprido deveres funcionais, segundo investigação da Primeira Secretaria da Mesa Diretora, que abriu uma investigação administrativa.

Paulo Igor foi o delatar ao Ministério Público Federal das varreduras em escutas telefônicas em imóveis particulares e funcionais de senadores.  O processo administrativo foi aberto em agosto de 2016 a pedido do diretor da Polícia Legislativo, Pedro Ricardo Araújo, sob a acusação de Igor dar aulas no em um cursinho preparatório para concursos em horário em que deveria dar expediente no Senado. Na época, Igor negou que estivesse dando aulas e que seu nome aparecia no site do cursinho como uma forma de propaganda para atrair a clientela.

Pedro e mais três policiais legislativos (Geraldo Cesar de Deus OliveiraEverton Taborda e Antonio Tavares) foram presos pela Polícia Federal em setembro de 2016 acusados de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato contra os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Édison Lobão (MDB-MA), Renan Calheiros (MDB-AL), Fernano Collor (PTC-AL), José Sarney (MDB-MA) e outros congressistas que solicitaram a varredura. O processo contra Igor teria sido turbinado após a prisão dos colegas.

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