Rússia e China são as duas novas prioridades da estratégia militar dos Estados Unidos, revelada pelo Pentágono. Com a decisão, a administração do presidente Donald Trump relega a segundo plano o combate ao terrorismo, foco da defesa americana na última década.
“Manteremos nossa campanha contra os terroristas, mas a competição entre grandes poderes – não o terrorismo – será agora o principal objetivo da segurança nacional americana”, afirmou o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, em Washington.
Ao apresentar a nova estratégia, Mattis disse que é necessário enfrentar às crescentes ameaças das potências revisionistas China e Rússia, que, em sua opinião, buscam criar um mundo compatível com seus modelos autoritários.
O secretário afirmou que o “califado físico” proclamado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria foi derrotado, mas advertiu que os jihadistas continuam sendo ameaças em todo o mundo.