A J&F discute uma repactuação dos termos do acordo de leniência em que os irmãos Joesley e Wesley Batista podem confessar terem cometido os crimes de suposto uso indevido de informações privilegiadas para obtenção de lucros no mercado financeiro, informou à Reuters uma fonte do Ministério Público envolvida diretamente nas tratativas.
A leniência do grupo, fechada no final de maio do ano passado, prevê o pagamento de uma multa recorde no valor de R$ 10,3 bilhões durante 25 anos por atos praticados por empresas controladas pela holding. Essa leniência foi posteriormente confirmada pela Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal. Procurada, a J&F não se manifestou.
Representantes do grupo e procuradores da República de Brasília e de São Paulo já têm tido conversas informais a fim de discutirem os termos de uma eventual renegociação do acordo de leniência. Segundo a fonte do MP, o valor em multas é um “piso” para o início da repactuação.