A economia do Brasil sofre muito prejuízo com feriados emendados para a indústria e o comércio. Enquanto para o setor de turismo. têm alavancado a receita significativamente. Com o objetivo de reduzir a chamada “enforacada”, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado vai debater em audiência pública nesse primeiro trimestre um projeto do senador Dário Berger (PMDB-SC) que antecipa para a segunda-feira as datas comemorativas que caírem no meio da semana (PLS 389/2016).
Mesmo impulsionando o setor do turismo, tanto a indústria, quanto o comércio argumentam que as paralisações nas atividades trazem prejuízo. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) estima que, em 2017, as perdas totalizaram R$ 67 bilhões.
Na visão de Berger, é improdutivo quando os feriados caem no meio de semana e os dias de folga são emendados com dias úteis. “Um feriado sempre no meio da semana, além de atrapalhar muito, desestrutura uma lógica de produtividade, tem um viés que causa transtorno às empresas e ao serviço público essencial, especialmente os emergenciais.”
De acordo com o relator da matéria, senador Hélio José (PROS-DF), há exceções. Nas datas em que deverão ser comemoradas em dias fixos, como o Carnaval, a Sexta-feira Santa, o Dia da Independência e o Natal.
O ano de 2018 tem 14 dias de feriados nacionais e pontos facultativos, fora os feriados estaduais e municipais. Já na cidade de Sena Madureira, no Acre, o calendário contém 26 dias de descanso. Entre os feriados locais, estão o Dia do Católico, do Evangélico, o Dia da Revolução Acriana e o Aniversário do Estado.