O Carnaval não começou bem para o ex-presidente Lula da Silva (PT) com a notícia de que o ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Edson Fachin, negou habeas corpus preventivo. Além de negar o pedido da defesa, o ministro remeteu a questão para decisão final pelo plenário da Suprema Corte. A presidente Cármen Lúcia é quem vai determinar a data do julgamento.
A defesa de Lula busca evitar que o ex-presidente seja preso, em razão de sua condenação em segunda instância a 12 anos e um mês por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O Superior Tribunal de Justiça já havia negado pedido similar da defesa de Lula da Silva no último dia 31 de janeiro.
É mais uma derrota do ex-presidente na esfera judicial. A essa altura já deve tirar o cavalo da chuva em tentar concorrer como candidato do Partido dos Trabalhadores. No Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Gilmar Mendes já comentou que a condenação em segunda instância já é um assunto encerrado.
O TSE deverá decidir se aceita as inscrições de candidaturas em liminares. A tendência é de que isso não ocorra, o que vai impedir a candidatura de mais de duas centenas de pré-candidatos “ficha sujas” que pleiteiam concorrer para vários cargos eletivos e majoritários.