O senador Eunício Oliveira (MDB), presidente do Senado Federal, no início da tarde já tinha antecipado a senha de que o Palácio do Planalto tinha desistido da reforma da Previdência. Em outras palavras, afirmou que enquanto durasse a intervenção federal no Rio de Janeiro, nenhuma Proposta de Emenda Constitucional seria apreciada. É o caso da reforma que provocou um profundo desgaste do presidente Michel Temer.
No final da tarde, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou que a prioridade do governo é outra. Prioridades. E todas na área econômica. E, como é de costume, há uma contrariedade entre o que diz e o que pretende a administração Temer. Por tabela, o objetivo político é dar algum gás ao ministro Henrique Meirelles, que perde um discurso pronto para o mercado sem a Previdência
Na lista de 15 pautas prioritárias, está a venda da Eletrobras que já está em andamento. E na mesma lista, publicada pelo G1, o Planalto anuncia um programa de recuperação e melhoria “empresarial” das estatais.
A lista das prioridades
Cofins e a simplificação tributária
Autonomia do Banco Central
Marco legal de licitações e contratos
Nova lei de finanças públicas
Regulamentação do teto remuneratório
Privatização da Eletrobras
Reforço das agências reguladoras
Depósitos voluntários no Banco Central
Redução da desoneração da folha
Programa de recuperação e melhoria empresarial das estatais
Cadastro positivo
Duplicata eletrônica
Distrato
Atualização da Lei Geral de Telecomunicações
Extinção do Fundo Soberano