O governador Geraldo Alckmin terá grande desafio, que é conciliar um palanque duplo, apoiando o candidato do PSDB ao governo, João Dória, e do PSB, Márcio França. O PSB sempre foi aliado de Alckmin em São Paulo. Agora, o partido insiste na candidatura própria, pois França, o vice-governador, vai assumir o estado a partir de abril, quando Alckmin se desincompatibilizará para disputar a Presidência da República.
Dória também deixará a prefeitura de São Paulo em abril para a disputa estadual, contrariando uma promessa eleitoral que fez em 2016, quando disputou a eleição.
As prévias, realizadas domingo, deixaram sequelas no partido. Outros três candidatos disputaram com Dória. Um deles foi José Aníbal, que insiste em críticas a Dória e levanta suspeitas sobre a lisura do processo eleitoral das prévias.
“Não é o Geraldo Alckmin que vai apoiar dois candidatos ao governo de São Paulo. São dois candidatos ao governo de São Paulo, do PSDB e do PSB, que vão apoiar o Geraldo Alckmin para a presidência”, afirmou o deputado federal Ricardo Trípoli.