França retém irregularmente acervo indígena do Brasil

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Cerca de 600 peças de 20 grupos indígenas do Pará, Mato Grosso (incluindo o Parque Nacional do Xingu) e Acre estão retidas irregularmente na França desde 2010. A maior parte é arte plumária de grande valor cultural. 

Os franceses do Museu de História Natural de Lille levaram a coleção por empréstimo em 2004. Deveriam ter devolvido seis anos depois segundo um acordo de cooperação entre o governo federal e a prefeitura da cidade. Passou o prazo e os artefatos indígenas continuam em Lille oito anos além do previsto.

Aparentemente o material não está disponível para visitação e não consta do acerto fotográfico do museu ou acessível no sítio eletrônico da instituição, de acordo com pesquisa do Misto Brasília.

Os franceses concordaram em devolver, mas até agora não tomaram nenhuma atitude. É deles o custeio das despesas do transporte de retorno do acervo.

Hoje, houve uma reunião entre a Secretaria de Cooperação Internacional (SCI) do Ministério Público Federal e representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) para apressar a devolução. Se isso não ocorrer de forma amigável e diplomática, o Ministério Público ameaça com represália através de mecanismos penais.

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