O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), voltou a defender uma aliança com o PDT. Candidato à reeleição, Rollemberg considera que o ex-ministro Ciro Gomes reúne as condições para presidir o país que passa por uma profunda crise política e econômica.
O governador tem pelo menos oito adversários ao Palácio do Buriti, dos quais seis estiveram com ele no primeiro debate dos pré-candidatos do Distrito Federal. Em segundo lugar nas pesquisas eleitorais e com um alto índice de rejeição (ele mesmo reconhece), Rollemberg está numa batalha para ter uma coligação ampla que lhe dê tempo de rádio e tevê nos programas eleitorais.
Com uma aliança nacional entre o PSB e o PDT, seria quase obrigatório o apoio do partido distrital à sua campanha. Rollemberg falou sobre coligações numa entrevista ao Correio Braziliense. Veja dois principais tópicos.
“O prazo é o legal, 5 de agosto. Não estou falando que o PSB está sendo omisso, que fique claro. Espero que, até lá, tenhamos uma posição que não seja de neutralidade. O tempo político é importante para o partido. Tem uma ansiedade nos diretórios nacionais de que essa decisão ocorra antes do prazo jurídico, porque depende até para a candidatura nacional. Se o PSB apoiar a candidatura do Ciro, terá mais possibilidade de atrair outros apoios e se fortalecer”.
“É importante o apoio do PDT em Brasília, e, portanto, a candidatura do Ciro facilita o entendimento aqui. Mas, independentemente disso, a questão central é pensar no Brasil. Conhecendo o PSB e todas as adversidades que há nos estados, o melhor caminho é apoiar Ciro. Ele tem a capacidade de unificar partidos do campo progressista, como o PCdoB e o Solidariedade, por exemplo. Entendo que o PSB pode e deve compor a chapa do Ciro. Defendo o nome do Márcio Lacerda para ser vice do Ciro. O que o PSB não pode é não ter posicionamento, porque é como se o partido não estivesse à altura das aspirações atuais que a população tem no momento”.
