O ex-governador e candidato ao Senado Federal pelo Paraná, Beto Richa (PSDB), foi preso nesta manhã em nova fase da Operação Lava Jato. A mulher dele, Fernanda Richa, e o Deonilson Roldo, que foi chefe de gabinete do ex-governador, também foram presos. O esquema de propina envolveria licitações para duplicação de rodovias no Paraná. Atualizado às 08h18
As prisões temporárias, segundo informou o G1, estão sendo cumpridas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná.
Mandados judiciais estão sendo em Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupianópolis (PR) Colombo (PR) e Curitiba (PR). De acordo com a Polícia Federal (PF), o objetivo da investigação é a apuração de suposto pagamento milionário de vantagem indevida no ano de 2014, pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.
Simultaneamente, a residência do ex-governador foi alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal (PF), na deflagração da 53ª fase da Operação Lava Jato, batizada de “Piloto”. Este era o codinome atribuído à Richa na planilha de propinas supostamente feitas pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira Odebrecht.