Entre manter compromissos e sucumbir ao fisiologismo

 

Se eleito, o candidato a Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, terá de lidar com dois universos distintos: manter seus compromissos de campanha, firmados na moral e nos costumes ou sucumbir ao governismo de coalizão, tendo de negociar pelo fisiologismo do Congresso Nacional.

 

O grande voto de confiança que o eleitor bolsonarista dá ao presidenciável reside no discurso pelo fim da corrupção, imagem colada nos governos petistas e na infinidade de escândalos protagonizados desde que o Mensalão ganhou visibilidade, escrevem Diego Félix e Milton Paes, do DCI.

Fruto da ascensão do “baixo clero”, onde sobreviveu politicamente nas últimas duas décadas, Bolsonaro dificilmente irá compor com um grande partido além do DEM, no qual Onyx Lorenzoni – seu grande articulador –, será o chefe da Casa Civil de um futuro governo Bolsonaro.

Derrotados nas urnas, como o deputado Alberto Fraga, líder da “bancada da bala”; o ex-líder do DEM na Câmara, Pauderney Avellino e o ex-ministro da Educação do presidente Michel Temer, Mendonça Filho, são três figuras que já aparecem como herdeiros de ministérios.

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