O governo Bolsonaro discute com parlamentares a possibilidade de nomear mais de mil cargos de segundo escalão nos Estados como forma de ajudar o Executivo a garantir votos para aprovar a reforma da Previdência, afirmou à Reuters o secretário Especial para a Câmara dos Deputados, Carlos Manato. A proposta também vem acompanhada de uma campanha publicitária. A ideia é esquecer a palavra reforma e apresentar o pacote como “Nova Previdência”.
O texto-base da reforma da Previdência foi concluído pela equipe de governo e agora aguarda a análise do presidente Jair Bolsonaro, ainda internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, que esteve reunido com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em Brasília, o presidente dará a palavra final sobre o projeto que será enviado à Câmara dos Deputados.
Sobre a inclusão de militares na reforma, o senador Major Olímpio, líder do PSL, disse, ao deixar o Ministério da Economia, que os próprios militares apresentaram uma proposta para a Previdência.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Glademir Aroldi, disse que os prefeitos apoiarão a reforma da Previdência e trabalhar pela aprovação dela no Congresso Nacional. Segundo ele, a aprovação da proposta é essencial para que os municípios fechem as contas.
