A bancada do PSL na Câmara dos Deputados passa a ter a partir de hoje 55 parlamentares. É a maior bancada e superou a do PT, que tem 52 deputados. A última adesão ao partido do presidente Jair Bolsonaro foi a do Pastor Gildenemyr, do Maranhão, que foi eleito pelo PMN.
O deputado aproveitou a janela de transferências partidárias que se abriu no início do mês, assim como fez a deputada Bia Kicis, do Distrito Federal, eleita pelo PRP. Nas eleições, o PSL conquistou 52 vagas, mas a bancada cresceu também com a posse do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) no Ministério da Casa Civil. Assim, abriu a vaga para o primeiro suplente da coligação, Marcelo Brum.
O crescimento da bancada coincide com uma crise dentro do partido por conta de mulheres candidatas que serviram como “laranjas” nas eleições de outubro, fato que deverá ser investigado pela justiça eleitoral. Os recursos que as candidatas receberam serviram na realidade para turbinar candidaturas dos homens.
O caso resvala no ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebbiano, e no presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar. A briga ganhou um novo personagem, o vereador Carlos Bolsonaro (RJ), filho do presidente da República. No Twitter, Carlos afirmou que “não há roupa suja a ser lavada! Apenas a verdade: Bolsonaro não tratou com Bebiano o assunto exposto pelo O Globo como disse que tratou”. Ele publicou também uma gravação sobre sua afirmação.