Maduro rompe com a Colômbia e feridos são atendidos no Brasil

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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, rompeu relações diplomáticas com Bogotá neste sábado, pouco depois de soldados venezuelanos dispararem balas de borracha e de gás contra manifestantes que pressionam na fronteira para garantir a entrada da ajuda humanitária que se deslocou em caminhões da Colômbia.

Os hospitais de Roraima atenderam desde ontem (22) 13 venezuelanos feridos em confrontos em localidades próximas à fronteira com o Brasil, informou neste sábado (23) a Secretaria de Saúde (Sesau-RR) do estado, por meio de nota.

De todos os atendidos, ao menos cinco foram liberados, enquanto os demais continuam internados no Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista, três dos quais em estado grave, segundo a Sesau-RR. Nove deles se feriram em confronto com militares em Kumarakapay, vila a cerca de 70 km da fronteira.

O líder da oposição da Venezuela, Juan Guaidó, que dezenas de países reconhecem como o presidente interino da nação petroleira, busca contribuições da Colômbia, do Brasil e também de Curaçao para enfrentar a profunda crise econômica e a escassez sofrida pela nação petroleira.

Desafiando a pressão da comunidade internacional para abandonar o poder, o cada vez mais isolado Maduro novamente rejeitou a ajuda e disse que a iniciativa mascarou uma tentativa de golpe da oposição com o apoio de Washington.

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