União Europeia e Brasil condenam violência na fronteira

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Dois sargentos da Guarda Nacional da Venezuela se entregaram hoje ao Exército do Brasil na fronteira com a Venezuela, em Roraima. Eles se apresentaram sem as armas e com as mãos para o alto. Outros 60 militares venezuelanos já desertaram na fronteira com a Colômbia. Veja o vídeo de um militar que desertou ontem na seção vídeo ao lado.

Num vídeo publicado há pouco pela NTN24Venezuela, opositores disseram que 25 mortes são confirmadas em Santa Elena de Uairén e denunciam o uso de prisioneiros para reprimir os manifestantes.

A União Europeia (UE) condenou neste domingo a intimidação contra as pessoas que se mobilizaram para permitir a entrada de ajuda humanitária na Venezuela e pediu moderação às forças de segurança do país, e que permitam sua distribuição.

“Fazemos um forte apelo aos órgãos de segurança e de cumprimento da lei para que mostrem moderação, evitem o uso da força e permitam a entrada de ajuda”, afirmou a alta representante da União Europeia para a Política Externa, Federica Mogherini, em nome dos 28 países do bloco.

O governo brasileiro condenou os atos de violência perpetrados pelo regime de Nicolás Maduro nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que deixaram mortos e feridos no sábado, informou o Ministério das Relações Exteriores em nota.

“O uso da força contra o povo venezuelano, que anseia por receber a ajuda humanitária internacional, caracteriza, de forma definitiva, o caráter criminoso do regime Maduro”, diz o comunicado na noite de sábado.

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