Não chamem para a mesma mesa de conversas a presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT). Os dois abriram uma guerra verbal depois que o ex-ministro cearense chamou a petista de “chefe de quadrilha”.
O clima entre as duas lideranças mostra como a chamada esquerda está dividida. Depois de cinco meses das eleições, as velhas feridas entre as tendências parecem que não foram saradas.
Gleisi Hoffmann afirmou esta tarde que Ciro Gomes é um coronel covarde. “Ciro Gomes é um coronel oportunista ressentido e covarde. Quando a conjuntura exigia sua presença, fugiu para Paris. Está à espreita de crises para se apresentar como salvador da burguesia e sistema financeiro. Por isso ataca Lula, PT, nossas lideranças. Quer se apresentar como “solução”.
Numa entrevista ao jornal Valor, o ex-candidato disparou: “E fui agredido, caluniado, atropelado pelas costas por essa canalha da cúpula do PT. Isso é formação de quadrilha, organização criminosa, a cúpula, não a militância. Qual é a lista que o Paulo Paim entrou? E a que o Olívio Dutra entrou? O Tarso Genro, o Eduardo Suplicy, o Henrique Fontana? Nenhum deles. Só a turma do Lula”.
O clima entre as duas lideranças mostra como a chamada esquerda está dividida. Depois de cinco meses das eleições, as velhas feridas entre as tendências parecem que não foram saradas.