Eleições na Áustria, Austrália, Argentina e para o Parlamento Europeu

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O chanceler federal da Áustria, Sebastian Kurz, anunciou que decidiu dissolver sua coalizão de governo e pediu que sejam realizadas eleições antecipadas no país, após um escândalo ter levado à renúncia de seu vice, Heinz-Christian Strache, horas antes.

Em pronunciamento, Kurz disse que pediu ao presidente austríaco, Alexander Van de Bellen, para que seja definida uma data para as novas eleições “o mais cedo possível”. Mais tarde, Van de Bellen se pronunciou e disse concordar que novas eleições são necessárias para recuperar a confiança do povo austríaco.

A conservadora Coalizão Liberal/Nacional, liderada pelo primeiro-ministro Scott Morrison, venceu as eleições gerais de sábado na Austrália, contrariando as pesquisas de intenção de voto. Segundo a Comissão Eleitoral Australiana, com pouco mais de dois terços dos votos contados a coalizão detinha 73 assentos, contra 67 do Partido Trabalhista, o favorito nas enquetes.

Animados pelo otimismo que lhes davam as pesquisas das últimas semanas, numa campanha ancorada na proteção do clima, e após um começo promissor das apurações, os trabalhistas liderados por Bill Shorten tiveram que abrir mão de suas esperanças a partir do voto decisivo dos eleitores do estado de Queensland.

A senadora e ex-presidente da Argentina Cristina Fernández de Kirchner anunciou que será candidata a vice-presidente nas eleições deste ano, e não líder da chapa, como era cotada. Seu ex-chefe de gabinete, Alberto Fernández, concorrerá à presidência.

“Pedi a Alberto Fernández que chefie a chapa que vamos integrar: ele como candidato a presidente e eu como candidata a vice nas próximas eleições primárias abertas, simultâneas e obrigatórias“, disse ela em vídeo de 12 minutos publicado no Twitter.

Milhares de apoiadores se uniram a líderes de partidos nacionalistas e de extrema direita da Europa em um evento em Milão, na Itália, que visou fortalecer os laços entre essas legendas uma semana antes das eleições para o Parlamento Europeu.

O comício foi promovido pelo vice-primeiro-ministro e ministro do Interior italiano, o populista de direita Matteo Salvini, que ao lado de sua principal aliada, a francesa Marine Le Pen, busca construir uma aliança ultradireitista com cerca de 12 partidos europeus na tentativa de se tornar a principal força política no Legislativo do continente.

“Aqui não é a extrema direita, mas a política do bom senso. São os extremistas que têm governado a Europa nos últimos 20 anos”, declarou Salvini, líder do partido ultradireitista Liga, de cima de um palco montado na Piazza del Duomo, em frente à Catedral de Milão. (Com a DW)

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