Empreiteiras abrem consulta pública para a autorregulação

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Grandes empreiteiras brasileiras estão criando um instituto de autorregulação, incluindo um código de ética para o setor, à medida que tentam recuperar a imagem após anos de exposição negativa devido aos desdobramentos da operação Lava Jato.

Um grupo formado por 21 empresas e entidades, incluindo gigantes como Andrade Gutierrez, Mendes Junior, OAS e Odebrecht, com apoio do IFC, braço do Banco Mundial, FGV e Instituto Ethos, abre consulta pública nesta segunda-feira à proposta de um estatuto para a entidade, que terá entre as atribuições criar normas voluntárias de boa conduta para o setor.

Batizado momentaneamente como Instituto Brasileiro de Autorregulação no setor de Infraestrutura, o órgão deve ser formado por um conselho de até 11 membros, incluindo dois representantes da sociedade civil. A expectativa é de que tanto o estatuto da entidade quanto um código de conduta para as sócias sejam aprovados em setembro.

Segundo Ligia Maura Costa, coordenadora do FGVethics, braço da FGV Eaesp, que participa da elaboração dos documentos, além de corrupção e concorrência desleal, o código também trata de questões ambientais e de prevenção contra o trabalho infantil.

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