Tanque é usado para evitar fuga de líderes do PCC

Tanque do Exército Papuda
Tanque do Exército estacionado no acesso ao presídio federal de Brasília/Jorge Cury/Misto Brasília
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Um tanque do Exército estacionado na entrada da Penitenciária Federal de Brasília denuncia o esquema especial de segurança adotado a partir de hoje no local. As autoridades do sistema penitenciário federal resolveram aplicar um plano de contingência com apoio de guarnições e equipamentos do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP). Atualizado às 17h22

A segurança extra foi deflagrada por conta de rumores, que corriam entre detentos, de um plano de resgate do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), o Marcola. O bandido está preso no local para onde foi transferido no início do ano. Na época, o governador Ibaneis Rocha protestou, mas o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, minimizou as críticas.

Mais cedo, helicópteros de forças nacionais sobrevoaram a região do presídio e unidades terrestres foram mobilizadas.

Drones teriam sido usados para registrar a área do presídio há algum tempo. O plano de resgate teria custado R$ 80 milhões e envolveria bandidos experientes e com conhecimento militar. Gilberto Aparecido dos Santos, Fuminho, que está foragido na Bolívia, seria o mentor do plano.

O Ministério Público de São Paulo informou através de uma entrevista há pouco para a Rádio CBN, que Marcola não abandonou a ideia de fuga. O esquema especial deverá durar por 30 dias, até que tudo seja apurado. O Ministério da Justiça e da Segurança informou em nota que não há plano de fuga, mas medidas de segurança enquanto é reforçado a estrutura física do presidio. O Exército informou que foi solicitado a ajudar no esquema de segurança.

Ao transferir as lideranças de São Paulo, o objetivo seria desarticular o comando da organização criminosa. O PCC tem relações com outros grupos da América Latina e se transformou numa corporação do crime de grande poder de fogo.

Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido para o presídio de Brasília em março, junto com outros três lideranças do PCC. Ao longo desse ano e no ano passado, a Polícia Civil do Distrito Federal tem feito frequentes operações contra o PCC, que não teria ainda um núcleo formado dentro do sistema penitenciário da Papuda, onde há quatro presídios.

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