O Brasil possui o segundo maior número de aeroportos no mundo, mas as portas estão escancaradas para o novo coronavírus. Nem mesmo nos 18 aeroportos internacionais, a vigilância sanitária está funcionando como deveria. Há um detalhe que impede que se faça orientações e triagens no desembarque de passageiros de voos internacionais: não há dinheiro para pagamento das horas-extras dos servidores.
Dois passageiros que vieram de Roma e Milão, relataram à Coluna Esplanada que não houve nem mesmo orientação no desembarque. A medida seria adequada, porque após a confirmação de um caso da doença no Brasil, o Ministério da Saúde aumentou a lista de países com alerta de coronavírus: Itália, Alemanha, França, Austrália, Filipinas, Malásia, Irã, Emirados Árabes, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China.
Deputados da Comissão Externa do Enfrentamento ao Coronavírus vão cobrar novamente ao Ministério da Saúde pedir que se faça a suplementação orçamentária para financiar as ações emergenciais contra o eventual surto da doença.
Segundo a Coluna Esplanada, pedido nesta direção já tinha sido feito ao secretário-executivo do Ministério da Saúde, João dos Reis. Há também a preocupação com a falta de equipamentos de diagnóstico nos 26 laboratórios centrais e com a modernização dos laboratórios nos estados.