Exame realizado em laboratório confirma o segundo caso do novo coronavírus (Covid-19) no Distrito Federal. É do marido da mulher que está internada na UTI do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) com a mesma doença virual. O advogado tinha se negado a realizar o exame e ficar em quarentena em casa, como tinha sido orientado. O exame e sua permanência domiciliar foi determinada pela juíza da 8ª Vara de Fazenda Pública do DF, Raquel Mundin dfe Oliveira.
Desde que a mulher foi internada num hospital particular e depois transferida para o HRAN, o homem de 45 anos se deslocou livremente pela cidade realizando todas as suas tarefas rotineiras, como se nada estivesse acontecendo. Por orientação das autoridades sanitárias, pessoas que tiveram contato com pessoas suspeitas ou em casos confirmados de coronavírus, devem ficar reclusas. O casal mora no Lago Sul, viajou para a Inglaterra e para a Suíça e voltou para Brasília em 26 de fevereiro.
A Secretaria da Saúde informou que o advogado havia feito o exame em um laboratório particular. Na segunda-feira, a pasta proibiu visitas à paciente com a Covid-19. O pedido para que o homem realizasse os exames foi feito à justiça pela Procuradoria-Geral do DF.
O secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, tinha dito que era necessário que essa situação fosse solucionado pela Justiça. “O problema é que, se tem a doença e pode contaminar, o sistema de saúde precisa saber. A decisão judicial está absolutamente correta, e as regras de isolamento domiciliar e de quarentena devem ser medidas adotadas”, comentou.