Apesar do fechamento da Esplanada, apoiadores de Bolsonaro voltaram a se manifestar neste domingo, como têm feito semanalmente, com cartazes e palavras de ordem contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). Houve uma aglomeração de apoiadores em frente ao quartel-general do Exército. A porta-voz dos 300 de Brasília, Sara Winter, classificou o governador Ibaneis Rocha de “lixo”.

No início da manhã, ela afirmou no Twitter que os policiais do Distrito Federal estão obedecendo ordens absurdas e inconstitucional do Ibaneis. “Acabaram de derrubar um drone que filmava a esplanada vazia e impedida de receber manifestações pró Bolsonaro. Policiais de Brasília, sejam amigos do povo, não façam parte do esquema”.

A decisão de fechar a Esplanada dos Ministérios foi tomada por decreto publicado na noite de sábado depois que um grupo de apoiadores de Bolsonaro subiu na parte externa do prédio do Congresso Nacional e tentou invadir áreas restritas, após ser expulso mais cedo pela polícia do DF de um acampamento na Esplanada. O acampamento era do grupo “Os 300 do Brasil”, de inspiração paramilitar, que se autodenomina como movimento de militância bolsonarista.

Na noite de sábado, apoiadores do presidente também protestaram em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e lançaram fogos de artifício em frente ao local.

Entre o grupo de apoiadores do presidente, que se reuniu em frente ao quartel-general do Exército neste domingo, alguns manifestantes também gritaram palavras de ordem e levaram cartazes contra o Congresso e o Supremo, além de pedir a saída do governador do DF.

Apesar de manifestantes estarem usando máscara, houve aglomeração de pessoas, o que contraria recomendação das autoridades de saúde para frear a disseminação da Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus.

Bolsonaristas teriam sido impedidos de tocar o Hino Nacional numa caixa de som