Quase 80 mil mortes pelo novo coronavírus no Brasil

Coronavírus espirra proteção Covid Misto Brasília
As medidas de proteção são fundamentais para evitar a proliferação da doença/Arquivo
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Números do Ministério da Saúde divulgados neste domingo (19) apontam que mais 716 mortes por Covid-19 foram notificadas no Brasil nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pela doença oficialmente identificados chegou a 79.488, segundo atualização publicada às 18h30.

No Distrito Federal, informou-se às 18h12 que na capital federal há 82.412 casos confirmados da doença, dos quais 47,3% são homens e 52,7% são mulheres. Nas últimas 24 horas são 1.249 novos casos de acordo com o boletim médico. O número de óbitos subiu para 1.085, dez a mais se comparado com as informações de ontem à noite.

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O Ministério da Saúde registra 1.371.229 recuperados. Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes chegou a 37,8. Em número total de óbitos, o país ocupa a segunda posição no mundo – apenas atrás dos EUA, que acumulam cerca de 140,4 mil.

É a segunda vez em mais de um mês que o número de óbitos por Covid-19 notificados num sábado fica abaixo de mil. O Brasil registrou oficialmente mais 23.529 casos, elevando o total para 2.098.389. Trata-se de uma queda considerável em relação ao sábado, quando se registraram quase 29 mil novos casos.

O país ultrapassou a marca de 2 milhões de infecções na quinta-feira, menos de um mês depois de registrar oficialmente o primeiro milhão. Na véspera, diversas autoridades e instituições de saúde em todo o país já haviam alertado que os números reais da doença devem ser maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

O presidente Jair Bolsonaro postou na manhã deste domingo um vídeo produzido pelo Exército Brasileiro sobre a importação de sedativos, analgésicos e neurobloqueadores do Uruguai para pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) em hospitais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A aquisição foi feita na última sexta-feira. No vídeo afirma-se que “os medicamentos são indispensáveis para pacientes que estão em tratamento em UTI, a maioria em decorrência da Covid-19”.

Segundo escreveu o presidente Jair Bolsonaro no Twitter: “Há mais de uma semana muitos hospitais do RS e de SC estavam sem analgésicos e sedativos, extremamente necessários quando se usam os respiradores. O general Pazuello, ministro interino da Saúde, entrou em negociação com o governo do Uruguai e resolveu rapidamente o problema.”

O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos de covid-19 oficialmente notificados. Também aqui, só está atrás dos Estados Unidos, que acumulam mais de 3,75 milhões de ocorrências. Na sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a transmissão do coronavírus no Brasil atingiu um platô. Ou seja, o número de novos casos se estabilizou e a curva não está mais subindo como antes.

No entanto, a OMS destacou que ainda não há uma tendência de queda e que é preciso ação política coordenada para que os casos caiam. “O Brasil está ainda no meio da luta. E não há maneira de garantir que a queda vai ocorrer por si”, disse o diretor de emergências sanitárias da OMS, Michael Ryan.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, quase 604 mil já morreram de Covid-19 no mundo. O número de casos identificados beira os 14,4 milhões em todo o planeta. (Com a DW)

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