Texto de Maya Félix
Muitos estados norte-americanos estão abolindo as medidas restritivas decorrentes do Covid-19. A crise durou até Biden ser eleito. Durou até o resultado ser favorável ao país onde o vírus surgiu. Aqui no Brasil, o problema se arrasta. Temos, agora, o segundo lockdown.
Não bastasse o fracasso do primeiro, governadores insistem em medidas que não arrefecem o contágio, mas arruínam a economia. Junto com os lockdowns vêm o desemprego, a fome e a miséria. Sem ter de onde tirar, o governo federal é pressionado a abrir novamente a torneira e fazer jorrar dinheiro nos cofres dos governos estaduais.
A pergunta que ninguém vai fazer é: por que os governadores desativaram os hospitais de campanha? Por que não aplicaram o dinheiro federal na ampliação de leitos de UTI? Bilhões de reais se perderam exatamente na época das campanhas eleitorais, quando se podia fazer tudo, porque se esqueceu do vírus. Para onde foram estes bilhões? Uma vez eleitos e reeleitos, prefeitos escancaram o fato de que durante as eleições municipais ninguém se preocupou com o contágio.
Os que hoje exigem lockdown promoveram enormes aglomerações, fizeram festas, reuniões, comícios. Será que ninguém consegue enxergar o óbvio? Nunca foi pela saúde de ninguém. O objetivo é tirar do poder o presidente eleito por 57 milhões de brasileiros. Por outro lado, é fato que as ações de comunicação do governo, bem como seu aparato jurídico, evidenciam que o presidente está mal assessorado.
É necessário que haja mais pulso, mais efetividade. Falta comunicação entre o presidente e o povo, entre o presidente e seus eleitores, entre as ações do governo e os que delas se beneficiam.