O Brasil registrou oficialmente 2.233 mortes ligadas à covid-19 nesta quinta-feira (11), segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). A marca ficou ligeiramente abaixo do recorde de quarta-feira (10), quando foram contabilizados 2.286 óbitos e o país ultrapassou pela primeira vez a marca de 2 mil mortes em 24 horas. Com isso, o total de mortes no país associadas à doença chega a 272.889.
A tragédia da peste e a tragédia do mimimi
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 129,9 no Brasil, a 20ª mais alta do mundo, quando desconsiderados os países nanicos San Marino, Liechtenstein e Andorra. Ao todo, mais de 118,3 milhões de pessoas já contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e 2,6 milhões de pacientes morreram.
O Distrito Federal registrou 21 mortes – 15 das quais nas últimas 24 horas – e 1.858 novos casos. O total de óbitos chega a 5.048, e os infectados somam 312.956. O número de infectados é 19,7% maior do que o registrado na quarta-feira (10).
A ocupação de leitos de UTIs hospitalares da rede pública continua bastante alto e gira em torno de 94,8%. Na rede privada, 87,93% dos leitos reservados para infectados tinham pacientes.
Hoje, no final da tarde, o governador Ibaneis Rocha se defendeu das críticas sobre o fechamento do Hospital de Campanha do Mané Garrincha. “Recebo dezenas de mensagens todos os dias me acusando de ter fechado o Hospital de Campanha do Mané Garrincha precocemente. Isso não é verdade! Primeiro que ele não tinha leitos de UTI, mas de enfermaria. Segundo que ele sempre teve um prazo estipulado para ser fechado”.
“Quando a quantidade de pacientes era menor do que o local comportava, migramos esses leitos de enfermaria para outros Hospitais e UPAs da rede pública. Isso significa que nenhum leito foi “fechado”. Hoje, ao contrário, temos mais leitos disponíveis do que tivemos em 2020”, escreveu no Twitter.
A Secretaria de Saúde publicou que a informação sobre um lockdow total a ser adotado nesta sexta-feira (12) é falsa e que não há qualquer definição sobre esse tema. “Além disso, a pasta alerta para que não sejam repassados conteúdos duvidosos. O objetivo desses Fake News é o de desinformar e causar pânico na população”.