Novas restrições de circulação em Minas Gerais e também Alagoas

Vacina Covid-19
A esperança para acabar com a pandemia é a vacinação em massa/Arquivo/Divulgação
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Nesta quarta-feira (17) os 853 municípios mineiros entraram na onda roxa e passaram a adotar medidas mais severas para conter o avanço da Covid-19. Em todo o estado, onde a situação é classificada como crítica pelas autoridades, somente os serviços essenciais podem funcionar, a determinação vale por 15 dias. Também passam a valer medidas de restrição de circulação de pessoas e toque de recolher entre as 20 horas e as 5 horas da manhã.

Até agora, segundo dados da Secretária de Saúde estadual, desde o início da pandemia, quase 1 milhão de pessoas – 980 mil – já foram infectadas e mais de 20 mil pessoas perderam a vida por causa do novo coronavírus. A expectativa é de que as medidas reflitam na procura pelo sistema de saúde, que à beira de um colapso, tem 83,92% dos leitos de UTI ocupados.

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O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), assinou decreto que determina o retorno de todos os municípios do estado para a Fase Vermelha, a mais restritiva no enfrentamento à pandemia de Covid-19. De acordo com Protocolo de Distanciamento Social Controlado no estado, essas fases são classificadas nas cores Vermelha, Laranja, Amarela, Azul e Verde, conforme o a piora ou melhora no indicadores de contaminação e mortes. O anúncio foi feito ontem (16) pelo governador, em coletiva de imprensa. A Fase Vermelha terá início nesta sexta-feira (19) e vai durar 14 dias. 

“Na Fase Vermelha, será implantada uma restrição de horário de circulação. Nenhum cidadão em Alagoas vai poder circular depois das 21h, se não estiver a destino de cumprir alguma necessidade essencial para a sua família”, destacou o governador. Esse toque de recolher será entre 21h e 6h e quem descumprir poderá ser multado.

Brasil registrou nesta terça-feira (16/03) um novo recorde de mortes diárias por Covid-19 desde o começo da pandemia. Em apenas 24 horas, foram registrados oficialmente 2.841 óbitos ligados à doença, segundo dados do Ministério da Saúde. Mais cedo, o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), havia divulgado 2.340 mortes nesta terça-feira, mas, por problemas técnicos, o número não incluía os dados do Rio Grande do Sul. (Com as agências Brasil e DW)

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