O maior grupo de comunicação do país teve reduzido o valor da publicidade oficial a partir de 2019
Texto de Maya Félix
Vou usar um poeminha do comunista Bertold Brecht para que os de esquerda entendam.
“Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.”
A Globo está falindo. Em 2018, recebeu R$ 400 milhões do governo federal a título de propaganda. Em 2019, com Jair Bolsonaro no poder, recebeu R$ 170 milhões. O grupo Globo “teve a participação reduzida de 39% para 16%, queda de quase 60% na comparação entre 2018 (sob a gestão de Michel Temer) e 2019 (ano do primeiro mandato de Jair Bolsonaro)”, segundo o Portal Terra.
O que faz uma empresa de comunicações quando um presidente da República deixa de investir dinheiro público nessa empresa e o redireciona para outras áreas?
Vai lutar contra esse presidente da República com toda a sua força. Isso inclui abandonar a ética jornalista, criar factoides, manipular a opinião pública, utilizar-se de recursos discursivos de toda ordem (e muito evidentes para quem trabalha com a linguagem) a fim de desestabilizar esse chefe de Governo.
O objetivo da Globo é um só: impedir que Bolsonaro continue no poder a qualquer custo. Só assim o grupo voltará a receber R$ 400 milhões em dinheiro do seu imposto para não importunar o presidente com suas reportagens mentirosas, seus enquadramentos e planos de filmagem falseadores da realidade, seus repórteres instruídos para jamais informar, mas sempre provocar e deformar.
Quem tem um mínimo de senso crítico e de inteligência sabe que a Globo, emissora ainda líder de audiência no Brasil, representa as margens que diariamente atacam, agridem, falseiam, manipulam, mentem, desinformam e implementam uma agenda perniciosa e nociva ao país.
O presidente está constantemente sob pressão. Do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF), da mídia – esse quarto poder. Antes de maldizer o rio, veja como são violentas as suas margens.