O senador queria saber também quem acessava seus dados financeiros nos sistema também do Serpro
A 8ª Vara Federal Cível do Distrito Federal negou o habeas data por meio do qual o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) buscava descobrir informações de servidores da Receita Federal e do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) que acessaram seus dados financeiros e fiscais nos sistemas internos dos órgãos, escreveu o jornalista Sérgio Rodas, do site Conjur.
O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) argumentou que funcionários da Receita e do Serpro promoveram “investigações ilícitas”, por meio de senhas “invisíveis”, para ajudar o antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na produção do relatório que apontou que havia um esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual do Rio de Janeiro. O parlamentar foi denunciado por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro no caso.
O juiz Márcio de França Moreira apontou que o habeas data tem o objetivo de descobrir “o que” existe a respeito do impetrante nos bancos de dados do Estado, e não saber “quem” acessou as informações ali constantes.
O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) argumentou que funcionários da Receita e do Serpro promoveram “investigações ilícitas”, por meio de senhas “invisíveis”, para ajudar o antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na produção do relatório que apontou que havia um esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual do Rio de Janeiro. O parlamentar foi denunciado por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro no caso.