Fugitivo levou mais de 30 tiros no peito, braços e na cabeça. Secretário disse que ele atirou contra a PM de Goiás
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entrou na onda da repercussão da morte do fugitivo Lázaro Barbosa, que aconteceu nesta manhã em Águas Lindas de Goiás. Para o presidente, a morte representa só uma coisa: “CPF cancelado”, escreveu no Twitter. O fugitivo que se escondia há 20 dias de centenas de policiais, levou mais de 30 tiros no peito, braços e cabeça.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), não fez comentários nas redes sociais sobre o caso. No Palácio do Buriti, sede do governo distrital, a informação é que ele parabenizou as forças policiais. Na operação conjunta, haviam diversas forças integradas, incluindo até mesmo integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Bolsonaro também parabenizou há pouco os policiais de Goiás que executaram o bandido. “Parabéns aos heróis da PM-GO por darem fim ao terror praticado pelo marginal Lazaro, que humilhou e assassinou homens e mulheres a sangue frio. O Brasil agradece! Menos um para amedrontar as famílias de bem. Suas vítimas, sim, não tiveram uma segunda chance. Bom dia a todos”.
Na entrevista que concedeu na sede provisória da força-tarefa numa escola pública de Girassol, em Cocalzinho de Goiás, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, disse que Lázaro “descarregou” uma pistola contra os policiais.
“Ele descarregou a pistola contra os policiais e não tivemos outra alternativa se não revidar”.
“Ele foi se encontrar com elas [ex-mulher e ex-sogra]. Ele chegou a ameaçar os policiais falando que daria tiro na cara. Fizemos o cerco e, além da arma, ele tinha R$ 4,4 mil no bolso. Isso é mais uma prova que tinha gente com ele dificultando o nosso trabalho”.
De acordo com ele, os policiais viraram a madrugada procurando o fugitivo, “até que hoje cedo finalizamos a ocorrência e com todos policias bem e o grande objetivo de não deixar ele machucar mais ninguém”.