Gislei Morais de Oliveira pediu pra sair, depois de ficar quatro meses no cargo
Quando fevereiro chegar, os deputados distritais terão que aprovar um novo nome para a presidência do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde. O órgão criado com a finalidade de melhorar o atendimento da saúde pública no Distrito Federal, vive uma situação inusitada, onde os diretores-presidentes não permanecem nos cargos por muito tempo.
Desta vez quem não aguentou a função foi o general da reserva Gislei Morais de Oliveira, que tinha sido confirmado pela Câmara Legislativa em setembro do ano passado. A indicação do general foi feita por outro general, Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, que comanda a Secretaria da Saúde, outro órgão onde os secretários não esquentam cadeira.
Tanto a Secretaria da Saúde como o IgesDF frequentam as páginas policiais com frequentes denúncias de malversação do dinheiro público. Além disso, há denúncias da oposição pela má gestão. Tanto Giselei Morais de Oliveira como Pafiadache tinham sido nomeados pelo governador licenciado Ibaneis Rocha (MDB) para colocar ordem na administração.
A demissão do diretor-presidente do IgesDF foi publicado hoje no Diário Oficial do DF. Ele teria pedido para sair. Agora, é aguardar o substituto e desdobramentos políticos na própria Secretaria da Saúde.
O antecessor, Gilberto Ochi, ficou cinco meses na função. Ele também pediu demissão. Em fevereiro de 2021, foi afastado Paulo Ricardo da Silva, por suposta desavença com o então secretário Osnei Okumoto, que também caiu em desgraça.
Numa declaração ao portal Metrópoles, o governador em exercício, Paco Britto (Avante), declarou que “o general Gislei só antecipou o que iria acontecer. A demissão já estava decidida pelo Governo do Distrito Federal”.