Caso do triplo homicídio na 113 Sul se arrastada com novo capítulo na justiça do Distrito Federal
A defesa da arquiteta Adriana Vilela anunciou que vai recorrer contra a decisão da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que reduziu a pena de 67 anos e seis meses para 61 anos e três meses. Enquanto o caso sobe para as instâncias superiores, a mulher condenada por matar o pai, a mãe e uma empregada da família continua em liberdade.
O caso de Adriana Vilela começou com muitas polêmicas e continua se arrastando desde agosto de 2009, quando o triplo assassinato ocorreu na 113 Sul. O caso ganhou grande repercussão porque as vítimas eram o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, a advogada Maria Carvalho Villela, e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva.
A redução da pena foi determinada nesta semana, depois que os desembargadores aceitaram parcialmente os pedidos do Ministério Público do DF e da Defesa, que pretendia anular o julgamento de outubro de 2019.
Na análise dos autos, o desembargador relator rejeitou parte dos pontos suscitados pela defesa da ré, dentre eles a alegação de que uma jurada teria mentido em Juízo, cerceamento de defesa, decisão dos jurados manifestamente contraria à prova dos autos, não acolhimento de álibi de Adriana Villela, imprestabilidade probatória do laudo de datação de impressão digital e incompatibilidade da prova técnica com a versão acusatória.