Pesquisa divulgada hoje indica que a maioria das pessoas do Centro-Oeste sabe o que é bullying
A maioria das pessoas que mora no Centro-Oeste (83%) conhece a expressão bullying, segundo pesquisa Febraban-IpespeBullying e Cancelamento: Impacto na Vida dos Brasileiros divulgada hoje (27). Os entrevistados citaram agressões que visam humilhar ou ridicularizar alguém (77%) e as agressões repetitivas, verbais ou físicas, feitas na intenção de ofender ou ferir a outra pessoa (60%).
Os comportamentos e situações de bullying mais citados foram os xingamentos, provocações, humilhações (64%) e a propagação de boatos negativos sobre a pessoa ou sua família (44%).
A pesquisa revela que no Centro-Oeste, 66% afirmam ter a percepção de que as pessoas que sofrem esse tipo de ocorrência preferem ficar caladas. No país, a média dessa constatação é de 62%. Para os entrevistados, as vítimas preferem recorrer às próprias redes sociais em que o cyberbullying ocorreu (22%) ou a amigos e conhecidos (18%).
Para 60% dos entrevistados, o ambiente escolar (escola ou faculdade) é o local onde o bullying ocorre com mais frequência. O ambiente digital (celular/ internet/ redes sociais/ e-mail) foi lembrado por 29% das pessoas. Os principais alvos de bullying e cyberbullying citados foram a cor ou raça (27%) e aspectos físicos ou padrões de beleza (22%).
O Observatório Febraban ouviu 3 mil pessoas em todas as regiões do país, das quais 53% são do sexo feminino. O perfil dos entrevistados tem ainda 43% na faixa dos 25 a 44 anos; ensino médio (41%) e renda familiar de até dois salários mínimos (48%).