Até agora são sete partidos que fecham o acordo em torno da pré-candidatura do senador ao Palácio do Buriti
Por Misto Brasília – DF
O PTB formalizou hoje (06) a sua entrada na frente de partidos que dará apoio à pré-candidatura do senador José Antonio Reguffe (União Brasil) para o governo do Distrito Federal. Com esta decisão, o grupo passa a ser formado por sete partidos – União Brasil, Podemos, Cdadania, Novo, PSC, PRTB e PTB.
Há ainda uma outra negociação em torno do PSB, já que o pré-candidato do partido, o professor Rafael Parente já deu declarações que quer caminhar com o senador nessa disputa. O mesmo pensamento tem o ex-governador Rodrigo Rollemberg, que vai concorrer à Câmara dos Deputados.
Também nesta quarta-feira foi confirmada a indicação da deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) como a pré-candidata a vice-governadora na chapa de Reguffe. Dessa forma, abre o caminho para o acordo com o Novo, que tem como pré-candidato ao Senado Federal o advogado e jornalista Paulo Roque.
As negociações seguem de forma célere em meio a suspensão da convocação dos conselheiros da frente PSDB-Cidadania para a reunião nacional. A reunião para esta quinta-feira (07) tinha sido anunciada pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Segundo ele, o encontro seria definitivo para resolver o impasse entre ele e a deputada Paula Belmonte.
Dentro do ninho tucano já estaria decidido que o Cidadania define os acordos políticos no Distrito Federal. Agora está sendo construído um acordo para a desistência do senador na sua decisão de concorrer ao Palácio do Buriti. Uma das saídas seria apoiar o filho de Izalci, Sergio Ferreira, secretário-geral do diretório do PSDB, como pré-candidato à Câmara dos Deputados.
Se viabilizada essa ideia, a federação poderia emplacar dois nomes para a Câmara. Isso se o ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania) decidir concorrer a deputado federal. Ele é contra a federação e só seria candidato dentro do acordo majoritário em torno de Reguffe.
O Misto Brasília ligou para o ex-senador. Na resposta que deu pelo WhatsApp, há instantes, Cristovam Buarque foi bastante sintético: “Não devo concorrer”.