Adiado julgamento no STF que interessa a Arruda e a Agnelo

José Roberto Arruda DF Misto Brasília
Ex-governador do Distrito Federal que vem sendo processado na justiça/Arquivo/Divulgação
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A análise da questão estava prevista para a sessão de hoje, mas o julgamento deve ocorre somente na próxima semana

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou, hoje (10), a retomada do julgamento sobre a constitucionalidade das alterações promovidas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429 de 1992). A norma trata das punições a agentes públicos nos casos em que provoquem danos aos cofres públicos.

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A análise da questão  no STF estava prevista para a sessão de hoje, mas o julgamento não foi retomado devido à questão de ordem formulada pela ministra Cármen Lúcia envolvendo outro processo, a revisão criminal do ex-senador Ivo Cassol, condenado pela Corte.

O julgamento começou na semana passada. Até o momento, somente os ministros Alexandre de Moraes e André Mendonça proferiram seus votos.

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Devido ao Dia do Advogado, comemorado amanhã (11), não haverá sessão na Corte. Dessa forma, a questão será julgada somente a partir da semana que vem, após 15 de agosto, prazo final para apresentação das candidaturas às eleições de outubro.

O resultado do julgamento terá impacto nas candidaturas de políticos que foram beneficiados pelas mudanças e liberados para concorrer às eleições de outubro. Antes da mudança na lei, esses políticos estavam inelegíveis. O ex-governador José Roberto Arruda (PL), que registrou hoje a sua candidatura no Tribunal Regional Eleitoral, espera pela decisão. Assim como o ex-governador Agnelo Queiroz.

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